O SNTSF/FECTRANS tem brevemente duas reuniões com a administração da CP ou seus representantes, que revelarão se há, ou não, vontade efectiva de resolver os problemas existentes e responder às reivindicações dos trabalhadores.
Na reunião de ontem, a administração da CP assumiu a reabertura da negociação da revisão do Regulamento de Carreiras, mesmo sem que tenha até ao momento recebido do governo cessante qualquer orientação para este processo negocial.
Vários trabalhadores têm questionado O SNTSF/FECTRANS relativamente à promoção, por nomeação, de cerca de meia centena de quadros técnicos, o que implica um aumento de remuneração de algumas centenas de euros.
Teve lugar hoje no passado dia 27 uma reunião na IP, para discutir o prosseguimento das negociações e de apresentação de um documento da administração com o qual pretende balizar o actual processo negocial.
Apesar das manobras divisionistas da Administração da MEDWAY/MSC, a maioria dos trabalhadores manteve-se unida e demonstrou, com a luta de hoje 28 de Março, o seu descontentamento perante a posição patronal na mesa de negociação.
A administração da MEDWAY numa nova carta com a data de hoje, depois do palavreado do costume, fecha a mesma a propor uma reunião para o dia 11 de Abril, a qual terá toda a disponibilidade do SNTSF/FECTRANS.
Os trabalhadores da MEDWAY irão estar em greve no próximo dia 28, dinamizada pelo SNTSF/FECTRANS e às 10h30m o Sindicato irá com uma delegação alargada concentrar-se junto à sede da empresa em Lisboa.
Dia 27 de Março, pelas 15 horas em Lisboa (Rossio) e Vila Nova de Gaia (El Corte Inglês) a Interjovem, estrutura de jovens da CGTP-IN, promove uma Manifestação Nacional de Jovens Trabalhadores com as reivindicações:
Se a administração está incomodada pela apresentação de um pré-aviso de greve, em vez de estar a divagar com sonhos de outros tempos, só tem um caminho, responder com propostas concretas ao que o SNTSF/FECTRANS enviou e, assim criar as condições para um acordo, ou para a reabertura do processo negocial.
Os trabalhadores da CP estão fartos de serem reconhecidos só no papel, acerca das suas competências, empenho e dedicação total, mas depois sem consequências na valorização das profissões e dos salários que cada vez se aproximam mais do SMN – Salário Mínimo Nacional.
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