Hoje de tarde na reunião de negociação na CP, a administração apresentou uma nova proposta, no essencial traduzida no seguinte:
O conjunto das organizações que entregaram pré-aviso de greve, nas quais se inclui o SNTSF/FECTRANS, deslocou-se hoje ao Ministério das Infraestruturas, a fim de obter resposta ao email enviado a solicitar uma reunião, tendo a mesma sido agendada para amanhã, 30 de Maio às 16 horas, com o Secretário de Estado das Infraestruturas.
A administração da CP convocou uma reunião para amanhã, dia 29 de Maio, relativamente ao actual processo negocial, o qual é a causa da greve marcada para dia 31 de Maio.
Paralelamente à entregue de um pré-aviso de greve para a CP, para o próximo dia 31 de Maio, desenvolvemos outras iniciativas com a vista a procurar desbloquear o conflito que foi criado pelo tratamento diferenciado entre trabalhadores, nomeadamente com um pedido de reunião ao Ministro da Tutela e com entrega de um documento à administração, com propostas para serem negociadas.
Na passada segunda-feira finalmente houve uma reunião de representantes da administração com o SNTSF/FECTRANS, onde nos apresentaram a proposta que o presidente, antecipadamente, já se tinha apressado a divulgar pelos trabalhadores, enviámos uma resposta, para a qual aguardamos respostas no sentido de haver evoluções na negociação.
O SNTSF/FECTRANS recebeu um documento da administração da IP, com a proposta de aumento intercalar, com duas alternativas, de baixo valores, nos pronunciarmos.
O SNTSF/FECTRANS entregou, ontem, um pré-aviso de greve para a CP, com a duração de 24 horas para o próximo dia 31 de Maio.
Recebemos ontem cerca das 16 horas, uma comunicação da administração da IP a marcar uma reunião para dia 22 de Maio, das 15h00m às 16h30m, nas instalações do Pragal, como o tema de “Aumento adicional”.
No final de Abril passado, a administração da IP, anunciou um crescimento dos lucros da empresa, tendo registado um valor total de 48 milhões, mais 34 milhões que no ano anterior.
Os recentes desenvolvimentos na CP demonstram que, para o governo/administração, para resolver o problema da falta de trabalhadores, passa por práticas de canibalismo laboral.
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