No decorrer das reuniões de negociação do Regulamento de Carreiras da CP, foi entregue no passado dia 23 uma proposta para a Carreira de Manutenção que reflecte a vontade dos responsáveis da empresa em continuar a “fazer caminho” em sentido contrário.

Uma opção clara que desvaloriza as categorias profissionais, reforça a polivalência que foi imposta em 2022 e que não contempla as propostas que o SNTSF/FECTRANS tem vindo a colocar. Nomeadamente, a criação de uma carreira para os Técnicos de Calibragem no mínimo equivalente à carreira de Analista de Laboratório; a questão da condução de material circulante que a empresa não quer resolver; e outros.

Entendemos que as categorias profissionais devem estar definidas na sua especialização e nas funções, mas a empresa quer colocar os trabalhadores “um pau para toda a obra”. Carpinteiro de Moldes; Carpinteiro de Oficinas; Condutor de Aparelhos de Elevação e Manobra; Estofador; Pintor; Preparador; Operador de Calibração; Operador de Armazém; Forjador; Operador de Máquinas-ferramentas; Serralheiro Mecânico; Soldador; Bobinador; Electromecânico; de Electrónica. São estas as especializações que existiam antes do ano de 2022.

Hoje, as espacializações para a categoria de Técnico de Manutenção são apenas as de Mecânico; Electromecânico e Electricista.

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