A IP é uma empresa lucrativa e os números provam-no: 70,7 milhões de euros de lucros no primeiro semestre deste ano, 20 vezes mais do que no mesmo período do ano anterior. Estes resultados só são possíveis graças ao empenho dos trabalhadores, e é justo que esta riqueza seja reflectida nos seus salários.
Contudo, a realidade é outra. Enquanto o Salário Mínimo Nacional (SMN) tem aumentado, as actualizações salariais no grupo IP não têm acompanhado o mesmo ritmo. Profissões altamente qualificadas e com grande responsabilidade técnica estão a perder a sua diferença salarial em relação ao SMN.
Em 2017, essa diferença era superior a 150€ mensais, mas tem vindo a reduzir-se drasticamente. Esta desvalorização prejudica a atractividade das empresas do grupo e desmotiva os trabalhadores, comprometendo o futuro da IP.
É urgente corrigir estas injustiças. A proposta apresentada pela FECTRANS/SNTSF defende a reposição da diferença salarial nominal de 2017, uma medida concreta e exequível numa empresa que regista milhões de euros em lucros.
Juntos por melhores condições, para melhorar os salários e valorizar os trabalhadores. Esta revisão do ACT representa um passo essencial para garantir que as empresas do grupo IP sejam reconhecidas como locais onde o esforço e o compromisso de todos sejam devidamente recompensados.
Leia aqui comunicado do SNTSF/FECTRANS --->>>
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