Passados quase dois anos desde a assinatura do novo CCTV no sector rodoviário de passageiros, sem deixar de valorizar as evoluções registadas, é preciso, não ignorar que há problemas por resolver.
Tal como a administração da Carris, a da CarrisTur começou tarde e mal, o processo de revisão do AE da CarrisTur.
Realizou-se mais uma reunião com a administração da TST sem que esta tenha apresentado qualquer contraproposta de aumento dos salários para os trabalhadores tendo, após a insistência sindical que o fará até ao próximo dia 5 de Abril.
O STRUP/FECTRANS vai realizar plenários com os trabalhadores da FEIRENSE (Norte), com o objectivo de discutir os problemas existentes, assim como discutir aspectos relativo à negociação colectiva que abrange esta empresa.
O STRAMM/FECTRANS encerrou o processo de negociação da actualização salarial, com a ACIF, após ter discutido com os seus associados as propostas que estavam em cima da mesa, tendo sido assinado um acordo que valoriza os salários de todos, sem perda de qualquer direito.
Nos diversos plenários realizados nas empresas do grupo TRANSDEV, a esmagadora maioria dos trabalhadores mandataram a FECTRANS/STRUP para subscrever o acordo de aumento salarial com a administração.
Na reunião do dia 15 de Março o CA continuou a “andar a passo de caracol”. Desta vez evoluiu, pasme-se… 2 euros na sua proposta salarial, que é agora de 55 euros mensais. Esta proposta desrespeita os trabalhadores porque não repõe o poder de compra, não tem em conta os ganhos de produtividade e não assegura a distribuição dos lucros que a CARRIS gerou.
O STRUP/FECTRANS apresenta resultados da negociação e discute-os agora com os trabalhadores de modo que estes se pronunciem relativamente à resposta a levar à administração da TRANSDEV.
Os trabalhadores têm direito a um salário justo e digno, que é o principal foco da intervenção e luta do STRAMM/FECTRANS (Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários e Actividades Metalúrgicas da Madeira), sempre em articulação com quem trabalha e cada actualização, com acordo ou sem acordo, será sempre uma etapa do objectivo central, a valorização do trabalho e de TODOS os trabalhadores do sector.
Em reunião efectuada no âmbito da DGERT/Ministério do Trabalho a administração comprometeu-se a iniciar a revisão do AE da CARRISTUR de forma directa, na primeira quinzena de Março.
Pág. 10 de 14