Os recentes desenvolvimentos na CP demonstram que, para o governo/administração, para resolver o problema da falta de trabalhadores, passa por práticas de canibalismo laboral.
O SNTSF/FECTRANS reuniu hoje com a administração da CP, que informou dos recentes desenvolvimentos na empresa, com soluções parciais que acentuam desigualdades entre trabalhadores e que abrem a porta ao descontentamento e a novos conflitos.
O STRUP/FECTRANS enviou ontem, dia 8/05, um novo ofício à administração da CarrisBus, insistindo com a urgência de uma discussão aprofundada relativa aos trabalhadores da empresa.
Na reunião hoje efectuada no Ministério das Infraestruturas, por delegação do primeiro ministro, foi transmitida a orientação genérica do governo, no sentido de serem reabertos os processos negociais.
Os trabalhadores do CDP – Centro de Distribuição Postal dos CTT no Barreiro, iniciam amanhã, dia 8 e com duração até dia 12 de Maio, uma greve parcial nas duas horas do primeiro turno, pela exigência do preenchimento de todos os postos de trabalho, contratação atempada para substituição de trabalhadores em férias e o acompanhamento dos giros que estão em sobrecarga.
Os trabalhadores dos Centros de distribuição de Setúbal desenvolvem desde o passado dia 4 uma greve parcial, que se prolongará até ao próximo dia 10 de Maio.
Tudo começou no dia 5 de Maio de 1974, quando mais de 10.000 trabalhadores e trabalhadoras, no Pavilhão dos Desportos (hoje Pavilhão Carlos Lopes) ombreados pelo MFA decidiram pela criação do seu sindicato - o SNTCT.
Na retomada da negociação do AE, no passado dia 3 de Maio e considerando a realização da Jornada Mundial da Juventude, o CA da CARRIS apresentou uma proposta de pagamento acrescido do preço hora de 10 € para as chefias e de 8 € para os trabalhadores do tráfego, da manutenção e do abastecimento, durante o referido período de 1 a 6 de Agosto.
Após as reuniões efectuadas com a administração do ML, as organizações sindicais entregaram aviso prévio de greve parcial para o próximo dia 18 de Maio.
O STRUP/FECTRANS no Algarve viu reconhecida a sua pretensão de integração nos quadros da EVA Transportes, SA, de quatro trabalhadoras com contractos precários.de “agente” e que eram remuneradas na forma de comissão sobre as vendas dos títulos de transportes.
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