O plenário dos trabalhadores da CARRIS mandatou o STRUP/FECTRANS para assinatura dos valores a que se chegou, mas mandatou igualmente para a luta se não houver respostas relativamente ao horário de trabalho.
Apesar dos trabalhadores presentes no Plenário do dia 9/04, terem decidido mandatar o STRUP/FECTRANS para proceder à assinatura da actualização dos 70€ na tabela salarial, na fixação do subsidio de refeição em 12€ , no aumento do subsidio de 2 e 3 turnos para 6% e 9% e das melhorias no RCP, para todas as carreiras profissionais, decidiram também, que caso não haja evolução no processo de negociação, no decorrer dos meses de Abril e Maio, relativamente à calendarização da redução para as 35 horas e a compromissos sérios para que o pagamento das “deslocações” ou à sua inclusão definitiva no horário de trabalho, os trabalhadores retomarão o processo de luta, com recurso a uma greve rotativa no início do mês de Junho.
Mas também quer deixar claro, que a sua assinatura desta atualização salarial, não nos condicionará, a dar voz e consequência se se vierem a revelar as condições e capacidade de luta dos trabalhadores, para a exigência de um aumento intercalar dos salários, que se traduza no seu aumento real. Assim como na exigência da criação do subsídio compensatório para os trabalhadores dos sectores fixos.
O STRUP não permitirá que o C.A. desrespeite por completo as leis do nosso País, nomeadamente a Constituição da República (CRP). Como é o caso de abusivamente, estar a considerar as greves realizadas no ano passado, para penalizar a majoração do regime de férias, consagrada no AE.
Percebemos que para tentar condicionar os trabalhadores nas formas de luta, para a defesa dos seus interesses, que para este C.A. valha tudo. Desde a criação do “prémio de excelência”, até à violação da CRP.
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