O conjunto de organizações sindicais do ML – Metropolitano de Lisboa, endereçou, hoje à administração da empresa, uma carta aberta.
Perante os problemas existentes na empresa e face ao descontentamento dos trabalhadores, a administração do ML – opta pela divagação e fuga para a frente, em vez da procura efectiva da resolução dos problemas.
É esta a conclusão que tiramos da comunicação, de ontem, que a administração enviou para a comunicação social, onde demonstra, deliberadamente, um “desconhecimento” profundo dos problemas que afectam os trabalhadores e o descontentamento enorme que atravessa todos os sectores da empresa, por parte daqueles que, diariamente, asseguram todo o serviço público do ML, procurando manter a qualidade e a segurança.
Há problemas por resolver e a administração procura iludir a opinião pública afirmando que não há “urgência ou tema que implique a realização do Plenário nesta ocasião”. Não sabemos se a administração sabe que são os trabalhadores que determinam, cumprindo as disposições legais, a urgência e o momento das acções na defesa dos seus interesses, que não são indissociáveis dos interesses da empresa, porque sem trabalhadores motivados não haverá, certamente, um serviço público de qualidade.
São os trabalhadores os primeiros a estarem interessados e empenhados em garantir um transporte de qualidade às “pessoas que escolhem o transporte público como opção de mobilidade para celebrar, com tranquilidade e segurança, as festas da cidade”, mas não só nestes dias como parece ser a principal preocupação da administração, mas nos 365 dias do ano, mas isso não pode ser à custa no adiamento da resolução dos problemas e cumprimento dos acordos firmados.
Diz a administração que “O Metropolitano de Lisboa continuará empenhado na resolução célere e eficaz das matérias objecto do processo negocial em curso e reitera o seu firme compromisso com uma postura de diálogo aberto, transparente e institucionalmente responsável com todas as estruturas representativas dos trabalhadores”, mas esse empenho até agora não conduziu à resolução dos problemas concretos, porque não pode haver diálogo pelo diálogo, se o mesmo não for acompanhado com a vontade da resposta efectiva às reivindicações dos trabalhadores.
Apesar de tanta disponibilidade vossa para o diálogo, há razões efectivas para o descontentamento e protesto dos trabalhadores, pela falta das seguintes respostas:
Carta completa AQUI
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