O pacote laboral apresentado pelo governo é um ataque inaceitável aos direitos conquistados com Abril e construídos por gerações de trabalhadores. É uma afronta à Constituição da República Portuguesa e um atropelo aos direitos nela consagrados. Tem de ser derrotado.
Em vez de avançar com medidas que aumentem os salários, combatam a precariedade, melhorem a conciliação entre vida profissional e familiar, reduzam os horários para as 35 horas semanais e promovam a dignidade no trabalho — o governo propõe o contrário.
Quer transformar uma lei já prejudicial para quem trabalha, no sentido inverso ao necessário e exigido, e transformá-la numa arma contra quem trabalha, ao serviço dos patrões.
As propostas do governo visam:
- Perpetuar os baixos salários
- Impor o despedimento sem justa causa
- Agravar e eternizar a precariedade
- Desregular e alongar ainda mais os horários de trabalho;
- Imposição de mais 2 horas diárias/10 semanais sem pagamento
- Atacar os direitos de maternidade e paternidade
- Destruir a contratação colectiva e os direitos nela consagrados, facilitando a caducidade e pondo em causa o princípio do tratamento mais favorável ao trabalhador em mais matérias;
- Atacar a liberdade e organização sindical e o direito à greve.
Este pacote laboral ataca todos os trabalhadores, quer sejam de empresas privadas ou públicas. Por isso, a GREVE GERAL é uma luta de todos e para todos e exige que ninguém fique à espera que os outros lutem por si.
A GREVE GERAL é um momento alto da luta dos trabalhadores, com o objectivo de derrotar este retrocesso social e exigir o que nos é devido mais salário; mais direitos; mais serviços públicos!
É uma luta construída na unidade na acção dos trabalhadores a partir dos locais de trabalho, com ampla convergência para uma forte expressão de unidade e luta no dia 11 de Dezembro.
Comunicado completo AQUI
| Artigos semelhantes |
|---|


