O CA – Conselho de Administração da CARRIS persiste em "arrastar os pés" na negociação do AE. e agora opta por dizer e desdizer-se em cada reunião.
Primeiro pediu mais tempo para avaliar as suas propostas, a apresentar no dia 3 de Abril. Aqui chegados, recusou reformular a sua proposta, anunciando que o fará no próximo dia 12 de Abril.
Por isso, no momento em que os aumentos dos preços nos bares e refeitórios chegam a atingir os 40%, é inaceitável que a Administração tenha tomado esta posição e faça "ouvidos de mercador" à contestação generalizada dos trabalhadores.
Perante este assalto ao bolso de quem trabalha, o que se exige é que a empresa faça reflectir esta percentagem, de imediato, na actualização do subsídio de refeição.
Mas não só. É preciso que a sua proposta para os salários se aproxime da apresentada pelo STRUP/FECTRANS de forma a assegurar que os profissionais da CARRIS vejam melhorado significativamente o seu poder de compra.
Uma empresa com as finanças em alta não pode ter salários em baixa.
É tempo de acabar com a política que divide e castiga os de baixo, para continuar a recompensar os de cima e pôr termo aos discursos que elogiam o trabalho e desrespeitam os trabalhadores.
Os homens e mulheres que trabalham na CARRIS não precisam de esmolas, mas de respeito e reconhecimento pelos seus saberes e funções e resposta positiva às suas reivindicações.
O momento que vivemos não se compadece com falsas expectativas e imobilismos.
Leia comunicado do STRUP/FECTRANS --->>>>
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