Na reunião de hoje, dia 20/03, o C.A. (Conselho de Administração) unicamente evoluiu em 5 €, no que diz respeito à tabela salarial, fixando a sua proposta em 70€.
O que constatamos é que, mais uma vez, o C.A. utiliza o argumento que sempre usou nas anteriores evoluções, que “está no limite do seu esforço”, “que esta proposta é o esforço máximo”, “que está para além dos seus limites”. De todas as vezes a mobilização dos trabalhadores se encarregou, de demonstrar que afinal o esforço não era o máximo.
O STRUP-FECTRANS deixou expresso, estamos frontalmente contra que se continue a desinvestir na melhoria das condições de vida e de trabalho, do capital mais valioso que a Carris tem, os seus trabalhadores.
Os meios financeiros para a valorização dos trabalhadores existem, as opções do C.A. vão é no sentido inverso a esta urgente e necessária valorização, como o demonstra a transferência dos 4 milhões que deviam ter vindo para a Carris e foram para o “websummit”, a redução da despesa geral com a Carris em 19 milhões, por parte do executivo da CML, o C.A. disponibilizar meios financeiros para o designado prémio de excelência, em vez de colocar esses meios para o reforço da tabela salarial, assim como no desperdício, na realização de iniciativas para quadros superiores, no Alentejo.
Não prescindimos de um aumento real dos salários, nos termos que propusemos, (90€ com efeitos a Janeiro e um aumento intercalar de 30€ com efeitos a Julho). Não prescindimos do aumento do subsídio de refeição para 12,50€ e da fixação da calendarização da evolução para as 35 horas, assim como não prescindimos do pagamento das deslocações no tráfego, também no trabalho extra e sem a contabilização dos bónus. Não prescindimos, também da valorização dos sectores fixos, com a necessária correcção do desequilíbrio existente, com a atribuição de um subsídio compensatório.
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