18 de JaneiroDiariamente assistimos a um discurso de incentivo à corrida aos armamentos e  à guerra, que é contrária aos interesses dos trabalhadores, que precisam é do aumento dos salários e melhoria das condições de trabalho.

Cada vez que se defende o aumento das despesas com a “defesa” (guerra), significa que se pretende retirar dinheiro aos trabalhadores e ao povo, porque cada euro que vá para armas para alimentar os conflitos bélicos, é menos um euro para a saúde, para a escola pública, para a segurança social e outras funções sociais do Estado.

Por isso é importante que os trabalhadores não se alheiem deste assunto, porque quem defende a guerra, fá-lo a contar que a mesma é feita pelos filhos de quem trabalha e à custa da riqueza que estes criam.

Por isso apela-se à participação dos trabalhadores do sector dos transportes e comunicações, na manifestação nacional "É Urgente Pôr Fim à Guerra | Todos Juntos Pela Paz", que se realiza dia 18 de Janeiro, pelas 15 horas, no Cais do Sodré – Lisboa.

As consequências da guerra têm efeitos devastadores para os trabalhadores e para os povos, tanto na perda de vidas, na destruição de infraestruturas, de devastação do emprego, dos efeitos perversos dos bloqueios e sanções. Se para os trabalhadores vão tostões, para a indústria do armamento e para a guerra vão milhões. Tal como sugeriu o Secretário-Geral da NATO, o governo português retira o que faz falta na saúde, na educação, na habitação para apostar na militarização, no armamento e na guerra.

Defendem 2% do PIB para a guerra, o que significa que no caso de Portugal, todos anos seriam retirados às funções sociais do estado, ou seja, aos trabalhadores e ao povo, mais de 5 mil milhões de euros, que devem é ser aplicados em função dos interesses de quem cria a riqueza no País.

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