Trabalhar para a construção paz é uma obrigação de todos os que aspiram a uma sociedade mais justa, onde todos possam aceder à educação, à cultura, à saúde, à segurança social, à estabilidade na vida, ou seja o progresso social e o bem-estar de toda a humanidade que apenas será possível na ausência de conflitos armados, ingerências e sanções económicas.
A escalada armamentista e as sanções estão a afectar violentamente as condições de vida dos trabalhadores e das populações, enquanto as multinacionais do armamento, da energia, da alimentação, da distribuição acumulam fabulosos lucros.
Porque é necessário e urgente travar a escalada belicista que se verifica na Europa mas também noutras partes do mundo, nomeadamente na região Ásia-Pacífico, num claro desrespeito do direito que os povos têm à paz, ao desenvolvimento e à soberania e que poderá levar o mundo a uma situação ainda mais grave.
Porque é necessário e urgente parar a confrontação e todas as guerras, seja na Palestina, no Sahara Ocidental, no Iémen, no Sudão ou na Ucrânia com as consequências e os graves perigos que todas elas nos trazem.
Porque é necessário e urgente colocar um fim às sanções unilaterais, impostas pelos EUA e UE, que mais não fazem que atingir as condições de vida dos trabalhadores e das populações, incluindo na União Europeia, enquanto assistimos a um enriquecimento das multinacionais do armamento, da energia, da alimentação e da distribuição que vão acumulando lucros inadmissíveis.
Torna-se, por isso, necessário reafirmar a necessidade de abrir espaço à diplomacia e à solução política dos conflitos, rejeitando a ameaça da lei do mais forte nas relações internacionais, em favor da paz e da cooperação em detrimento das políticas de ingerência, militarismo e guerra e exigir ao Governo Português que não contribua para o agravamento dos conflitos e do militarismo e que cumpra os princípios da Constituição da República Portuguesa.
Neste sentido, a CGTP-IN, associou-se ao CPPC, entre outras organizações para a realização de actos públicos em defesa da Paz às quais o MSU não poderá deixar de dar o seu contributo:
Porto, dia 15 de Junho às 18H - concentração na Praceta da Palestina (Cruzamento da rua Fernandes Tomás com a Rua do Bolhão) Participam as Uniões de sindicatos de Aveiro, Porto, Viana do Castelo, Braga, Bragança, Vila Real
Coimbra, dia 16 de Junho às 17.30H- desfile com início na Praça da Portagem. Participam as Uniões de Sindicatos de Leiria, Viseu, Castelo Branco e Guarda
Faro- dia 16 de Junho às 21.30h- Sessão cultural pela paz no jardim Catarina Eufémia- Participa a União de Sindicatos do Algarve
Lisboa, dia 17 de Junho às 15h- desfile com início na Praça Luís de Camões- Participam as Uniões de Sindicatos de Lisboa, Setúbal, Évora, Beja, Portalegre e Santarém
Pela paz, nunca seremos demais!