Por mais desculpas que o C.A. da Carris invente e a CML faça “ouvidos de mercador”, os dados demonstram e os factos comprovam que há dinheiro e razões de sobra para os trabalhadores lutarem por aquilo a que têm direito.
Com efeito, que moral tem o C.A. para dizer que não tem condições para melhorar os nossos salários, quando nos últimos anos a Carris teve lucros acumulados de dois dígitos?
E por que razão é que o accionista (Camara Municipal de Lisboa) continua a fazer-se de “cego, surdo e mudo”, às nossas reivindicações, quando foi tão expedito a isentar o “Rock-in Rio”, de pagar 3 milhões de euros de taxas municipais?
Cabe ainda perguntar, quem é que paga o encontro que o C.A. vai ter com os diretores e quadros técnicos, neste fim de semana prolongado, no Alentejo?
É caso para dizer “cada cavadela, sua minhoca”!
A verdade é que se há dinheiro para tudo e mais alguma coisa, tem de haver dinheiro para aumentar os salários e melhorar os direitos dos profissionais da Carris.
Por isso é preciso acabar com a política dos “filhos e enteados”.
Estas são entre outras, as razões que justificam e exigem uma forte participação na greve às horas extraordinárias de 3 a 22 de Junho.
Leia aqui comunicado completo do STRUP/FECTRANS ---->>>>>
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