Face ao descontentamento generalizado dos trabalhadores, expresso no plenário geral de 15 de Maio, o C.A. (Conselho de Administração) veio agora no seu comunicado, tentar justificar porque nos quer continuar a explorar.
O C.A. primeiro escondeu, mas agora foi obrigado a reconhecer, que a empresa teve um lucro de 9,5 milhões de euros, no ano 2023. Um resultado que se saúda e que, por isso mesmo, justifica e exige que seja repartido pelos trabalhadores, nomeadamente na melhoria dos seus salários, porque, objectivamente, houve um aumento de produtividade que tem obrigatoriamente de se fazer sentir, na grelha salarial dos profissionais da Carris.
O C.A. fala no défice, mas isso não obstou a que a Carris esteja a renovar, e bem, a frota. Por isso se há dinheiro para investir na modernização do material circulante, tem de haver dinheiro para melhorar as condições de vida dos que cá trabalham. E isto é para fazer agora e não para o tempo das “calendas gregas”.
Por tudo isto a proposta dos 100 euros nos salários e de 15 euros no subsídio de refeição é possível de concretizar, até porque a Carris perspectiva para este ano um novo resultado líquido positivo. Portanto é tempo de fazerem a actualização das remunerações, o aumento do subsídio de refeição, a redução do horário de trabalho para as 35 horas e outras reivindicações essenciais para perspectiva uma vida.
Leia aqui comunicado do STRUP/FECTRANS --->>>>>
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