Os trabalhadores da CP pertencentes à Estação do Oriente vão exercer o direito à greve no dia 29 de Fevereiro e no dia 1 de Março devido à falta da resolução dos problemas e do agravamento das condições de trabalho que nesta estação atingiu um limite inaceitável. Estes problemas arrastam-se, e alguns tiveram compromisso da administração para estarem resolvidos há anos, mas que nunca se concretizou.
As falhas de energia eléctrica são constantes no serviço, elevando mais o stress e a sobrecarga no trabalho;
As bancadas de madeira estão a desfazer-se;
Quando chove com alguma intensidade e existe vento, a água infiltra-se pelo tecto das bilheteiras e cai por cima dos balcões e equipamentos informáticos;
Os Terminais de Pagamento Automático avariam constantemente e as reparações demoram imenso tempo;
Os Intercomunicadores continuam avariados ou a funcionar mal;
Os monitores têm várias dimensões e são bastante envelhecidos, causando cansaço visual;
Os vestiários dos trabalhadores são também usados como arrecadação para arquivo da CP;
Os aparelhos de refrigeração (ar condicionado) muitas vezes sem manutenção e avariados;
O Gabinete de Apoio ao Cliente sem condições, degradado e com cheiros nauseabundos constantes, as paredes a precisar de pintura e limpeza de fundo;
A copa da estação muitas vezes sobrelotada e sem condições para todos os trabalhadores que necessitam de tomar a sua refeição;
Existe a necessidade de alguns lugares de estacionamento para os trabalhadores, nomeadamente quando se deslocam em determinados horários;
A reivindicação antiga de serem colocados monitores no interior das bilheteiras com a informação das linhas e atrasos dos comboios.
SÃO PRECISAS RESPOSTAS
Uma das mais importantes estações da rede ferroviária nacional onde os trabalhadores não são tidos em conta nem têm as condições de trabalho adequadas e garantidas pela administração da empresa, nem vêm os problemas respondidos.
São algumas das reivindicações dos trabalhadores da Estação do Oriente, comuns a trabalhadores de outras estações.
A administração diz ter consciência da actual situação dos trabalhadores na Estação do Oriente e alguns dos problemas soube através do sindicato.
A administração da CP justifica a não resolução dos problemas com as obras previstas na estação para a Alta Velocidade que pode ser lá para o ano 2030. Com este “falso” argumento e até vexatório, a CP dá suporte a necessidade da luta, porque os trabalhadores estão cansados de promessas e já não podem esperar mais, o que querem é ver os problemas resolvidos de uma vez por todas e no imediato.
Leia o comunicado aqui -->>>
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