No dia 4 de Abril realizou-se a primeira reunião de Conciliação na DGERT, do processo de revisão do ACT da ALTICE/MEO, onde os sindicatos reafirmaram a necessidade de aumentos reais dos salários.
Foi opinião unânime que a proposta da empresa não responde as necessidades económicas dos trabalhadores e não respeita os que, ao longo dos anos foram os obreiros de colocar a ALTICE/MEO como líder no mercado em todos os segmentos de actividade.
Para os sindicatos é necessário corrigir as assimetrias salariais, é preciso garantir sempre o aumento salaria de pelo menos o valor da inflação, considerando que nos últimos anos a empresa tem tido lucros acima do 800 milhões de euros e é espectável que o ano de 2024 supere os mil milhões de euros.
Destes muitos milhões, os trabalhadores têm direito a ter aumentos reais uma parte da distribuição da riqueza produzida, para fazer face à inflação, ao custo de vida, recuperar os anos de poder de compra perdidos, porque só assim os trabalhadores podem viver condignamente.
Os representantes da empresa refugiaram-se em matérias laterais que não fazem parte da negociação e tentou valorizar o aumento de 1 euro no subsídio de refeição que só é pago a 11 meses em vez dos 14 meses e não reflecte valor após a vida activa dos trabalhadores. Só reflectia se fosse nos aumentos dos salários e diuturnidades. Também argumentaram com o aumento de o dia de férias, que é positivo, mas não acrescenta valor ao subsídio de férias.
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