Após a realização de plenários em diversos locais de trabalho, o SNTCT/FECTRANS entregou à administração dos CTT, os seguintes pré-avisos de greve locais:

• CDP/CLD 7000 – Évora – greve no último período normal de trabalho, com início a 7 de Julho e fim no dia 18 de Julho;
• CDP 9000 – Funchal – greve nas duas últimas horas do período normal de trabalho, com início no dia 7 de Julho e fim no dia 31 de Julho;
• CDP Palmela/Pinhal Novo – greve às duas primeiras horas do período normal de trabalho, com início a 7 de Julho e fim no dia 7 de Agosto.

Estas greves locais têm um elemento comum, que é a falta de resposta aos problemas existentes, nomeadamente:

• A falta de trabalhadores para suprir as vagas existentes no serviço normal, situação que se agrava nos períodos de férias;
• Excesso de carga horária e horários desadequados para o serviço que se tem de prestar aos cidadãos;
• Giros com grande dimensão, que se reflecte negativamente
• Falta de condições de trabalho.

São problemas que existem numa empresa que, todos os anos, tem milhões de lucros, mas que mantém baixos salários e falta de condições de trabalho, que se reflecte na qualidade do serviço público, que não é pior porque há o empenho profissional dos trabalhadores.

Com a privatização dos CTT a prioridade da administração foi gerar lucros para os accionistas, à custa da exploração dos trabalhadores da empresa e degradação do serviço prestado às populações.