Há muito que o SNTSF/FECTRANS vem denunciando os problemas graves com que os trabalhadores se debatem, resultantes do incumprimento dos acordos firmados e da desvalorização profissional, que dificultam a fixação e o recrutamento de novos trabalhadores.
A IP – Infraestruturas de Portugal tem uma administração que secundariza os trabalhadores das empresas do grupo, aqueles que, apesar de todas as dificuldades, asseguram o funcionamento das diversas actividades do universo da IP.
A valorização profissional faz-se pelo aumento significativo dos salários, pela melhoria do clausulado do ACT, pela redução e combate à desregulamentação dos horários de trabalho e pelo respeito pela contratação colectiva.
Ainda faltam respostas - Recentemente o SNTSF/FECTRANS interveio só, ou em conjunto com outras estruturas na denúncia de situações que prejudicam e discriminam trabalhadores.
Em conjunto com outras organizações protestámos com a avaliação de desempenho, em que mais de 900 trabalhadores da carreira de circulação ferroviária, foram prejudicados pela aplicação de um critério colectivo associado à Direcção de Comando Ferroviário que não terá cumprido determinados objectivos, mas os trabalhadores é que foram prejudicados.
Também através do nosso ofício datado de 02/10/2025, cuja resposta ainda não foi recebida, esta Estrutura Sindical questionou o CAE - Conselho de Administração Executivo, quanto à prática de diversas acções susceptíveis de configurar injustiças graves na gestão de recursos humanos, em particular no que respeita à Carreira de Técnico Superior.
Tais práticas têm contribuído para um ambiente generalizado de desmotivação, deixando muitos trabalhadores numa situação de ultraje e incerteza quanto ao seu futuro profissional.
Em ambos os casos o que se exige é uma reavaliação urgente destas situações, mas a CAE terá outras preocupações mais urgentes, onde não cabem os problemas dos trabalhadores, porque estes estão, sistematicamente, a serem secundarizados.
Todos os trabalhadores fazem falta e todos têm de ser valorizados e não discriminados como acontece actualmente e esta é uma realidade que Administração e governo têm que entender.
Comunicado completo AQUI
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