Na sequência dos compromissos assumidos na Reunião de Conciliação no Ministério, realizou-se uma reunião extraordinária de negociação do ACT, sendo que a MEO voltou a reafirmar a sua decisão de não proceder a aumentos.
O colectivo destes oito sindicatos, considera que é uma teimosia da MEO, não avançar com aumentos salariais, porque todos sabemos que a empresa tem condições que permitem aplicar aumentos melhorando a vida dos trabalhadores.
Foi apresentada pelo colectivo destes oito sindicatos uma proposta com vários contributos positivos, mas uma vez mais a comissão negociadora da empresa rejeitou a maior reivindicação e luta dos trabalhadores, que são os aumentos salariais.
Existiram de facto, pequenos avanços com a aceitação de parte das nossas propostas, mas no conjunto global, são pouco relevantes para a maioria dos trabalhadores.
O aumento geral e significativo de todos os salários é uma questão central para este conjunto de sindicatos e também é fundamental para todos os trabalhadores, considerando que têm o seu poder de compra estagnado na última década e assim vêem negadas as condições para a elevação das condições de vida e que não permite aos trabalhadores conciliar cada vez melhor a vida pessoal e familiar com a vida profissional.
Entre as propostas mais significativas que os sindicatos apresentaram, além dos aumentos salariais, consta a redução/harmonização do horário de trabalho para as 35 horas semanais sem perda de retribuição, com um período de transição de três anos, porque já nada justifica que continuem a existir diversos horários de trabalho.
Sobre esta matéria tão importante para os trabalhadores, a empresa respondeu que tinha “Disponibilidade para análise de uma eventual redução progressiva do período normal de trabalho (PNT)”, mas sem se comprometer no tempo.
A MEO, sobre outras matérias, como Modelo de carreias, Avaliação de desempenho, Teletrabalho, Movimentos de evolução profissional, as quais sempre foram protocoladas, mas raramente são analisadas e discutidas, costuma afirmar que ter muita disponibilidade para negociar, mas na prática, não existem resultados concretos, o que demonstra que não existe uma verdadeira vontade de evoluir e resolver estes assuntos, demonstrando alguma falta de respeito pelos trabalhadores, que são fundamentais para a evolução do negócio da MEO.
Comunicado completo AQUI
PLENÁRIO DE TRABALHADORES DIA 5 DE JUNHO AS 14.00H
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